Tentando se desacostumar da utopia

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Como agir quando, enfim, você se dá conta de que a utopia é algo que já está dentro de si mesmo?
Parece ser algo um pouco confuso, porém não vejo por este lado. Já que, somente agora, pude chegar a esta (temível?!) conclusão sobre mim mesma.
Sei que não sou a única no mundo a ter problemas, a única a ter sentimentos, idéias, desejos, sonhos e derivados. Porém, sinto-me assim. Talvez, como grande parte das outras pessoas desse mundo a fora. Ajo bruscamente comigo mesma, e conseqüentemente com as pessoas ao meu redor. O motivo?!
Você pode optar por:
a) sair desse blog neste exato momento para entrar no orkut;
b) sair desse blog neste exato momento e ir ler um livro;
ou
c) não "sair deste blog neste exato momento" para postar um comentário indicando-me um bom psiquiatra por achar que estou com sérios problemas psicológicos.
Seja qual for a sua opção, isso se relaciona inevitavelmente com o seu conceito. E ele, certamente, não fará a mínima das diferenças agora.
Enfim, retomando o assunto anterior, tenho essa (inútil) sensação de achar que sou a única a sofrer nesse mundo (é, é MESMO inútil), mesmo tendo ao meu redor tantas situações que provam o contrário.
É, isso pode mesmo ser algo momentâneo. E é o que eu realmente espero.
Não gosto de ser tão apegada à algumas pessoas, de depender tanto de outras...
Acho que tudo isso são efeitos colaterais de ter uma espécie de "socialismo utópico" em sua mente.
Sinceramente? Não entendo. E também acho que nunca vou entender!
Que diferença isso faria?
Acabo de perceber que não sou a única no mundo a pensar dessa forma.
E nem a única a encarar isso como um problema.


Quem escreve


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Olá! Meu nome é Carolina, mas gosto que me chamem de Carol. Sou escritora de gaveta e de concursos, completamente vidrada e apaixonada pela literatura desde criança. Adoro chá de camomila e de erva-doce, sou vegetariana e quase uma enamorada dos cafunés. Não entendo quem diz não gostar de ler, e realmente acredito que toda alma tem sua metade literária por aí, perdida entre as estantes de uma biblioteca. E isso a gente só descobre lendo.
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"Por mais diferente que você seja, você não está errado, você não é anormal. Eu senti muito isso, porque todo mundo colocava na minha cabeça que eu era anormal. Como o Bob Dylan fala: 'Eu me esforço tanto para ser como sou, e fica todo mundo querendo que eu seja como eles'. (...) Ninguém tem de ser igual a ninguém. Cada pessoa é um universo maravilhoso e único." ­(Renato Russo)


"Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos puros, sem derrame de sangue. Os dourados grãos que nascem para todos dariam para alimentar e dar fartura ao mundo."
(Buda)