meus sorrisos de luar

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Em meu RG consta: Carolina Benazzato. Mas a questão é que, se você me chamar desse jeito, vou jurar que você está bravo comigo! Então combinemos assim: pode me chamar de Carol.

Sou vegetariana e completamente apaixonada por chá de camomila e de erva-doce.
Vivo acompanhando o compasso dos ponteiros do tempo, com a presença do afeto verdadeiro de quem amo em minha órbita — inconstante, por ser sempre crescente.
Curso Letras na Universidade de São Paulo (USP), e, para mim, essa é a maior das minhas realizações. Não há uma só vez em que eu não sorria ao me dar conta disso. 
Se há algo que detesto, são os meus 1,68m — já deveria ter desistido desses dois centímetros há tempos, já que só pertencerão a mim mesmo com um sapato! 

Já algo que adoro, ah!, são os livros... Sou completamente apaixonada por livros! Imensuravelmente. Veementemente. Absurdamente — e até mais do que parece evidente. Para mim é extremamente claro perceber que, sem essa estante que se encontra bem aqui, ao meu lado, jamais seria quem sou. Sinto como se minha alma fosse composta por pequenos fragmentos de cada livro que já passou por minhas mãos...

É um amor maior do que o léxico é capaz de expressar, assim como o ato de escrever, que me é uma necessidade tão humana quanto respirar ou dormir – embora passe muitas noites em claro compondo e compondo.  

A adocicada voz da esperança, aos sussurros, me dá o impulso necessário para que, pela manhã, meu pé direito me faça voltar à realidade — e, então, basta que uma caneta e uma folha de papel estejam em mãos para que volte a sonhar novamente... 

Alguém me disse certa vez que, sem música, a vida seria um erro, e talvez não haja nenhuma verdade maior do que essa. Amo vinis, e sempre estou com alguma música em mente, sempre algo que vá de Beatles à Chico Buarque. 

Ah! Tenho uma compulsão maluca por observar as pessoas na rua e imaginar histórias sobre elas. Se vejo um motorista desrespeitando o sinal vermelho, por exemplo, fico a pensar no que o levou a quebrar essa regra de bom senso (imposto) que toda a sociedade compartilha. Estaria estressado? Desinteressado no que os outros carros ali parados achariam dessa atitude? Estaria fugindo? Desesperado? Mas por quê? Bem, já introduzi esse ponto esclarecendo que a compulsão era um tanto maluca... 

O que sei mesmo é que o termo "felicidade" é um eufemismo para o carnaval que carrego no peito.
Mas não se engane: não sei ao certo quem sou – apenas ajo como se isso fosse possível...